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Mulher de banqueiro recebia dois mil euros… para dar estabilidade emocional ao marido

O Crédito Agrícola (CA) pagava, desde 2016, uma verba mensal a rondar os dois mil euros à mulher do presidente do Grupo (CEO). Esta tinha como responsabilidade dar estabilidade emocional ao marido Licínio Pina.

Em carta com data de 2018, na sequência de cartas anónimas que circularam no banco, o banqueiro, agora citado pelo ‘Jornal de Notícias’, argumentava que a mulher era compensada financeiramente para lhe dar estabilidade emocional.

“A minha esposa é há mais de 36 anos o meu fator de equilíbrio e sempre me ajudou. Quando aceitei este desafio, coloquei como condição tê-la ao meu lado”, escreveu o presidente do CA, e prosseguiu: “Para o exercício das minhas funções e responsabilidades, necessito de disponibilidade total e, acima de tudo, estabilidade emocional”, pode ler-se no documento a que o ‘Jornal de Notícias (JN)’ teve acesso, num caso de cartas anónimas que circularam no grupo a que pertence o banco e levou até o Banco de Portugal a pedir explicações.

Ao ‘JN’ o CA não revela detalhes sobre esta situação, nem explica se respondeu às dúvidas do supervisor bancário sobre estes alegados pagamentos à mulher de Licínio Pina, ele que, numa entrevista ao ‘Dinheiro Vivo’ e ‘TSF’, tratou de dar a sua versão dos factos. “A minha mulher é professora, não tem (relação com o CA)”, disse, na altura, sendo agora essas declarações de Licínio Pina recordadas.

Maria Ascenção Pina terá prescindido da sua carreira de professora para dar apoio ao marido mas, nesta altura, esses pagamentos já não são efetuados, ainda de acordo com o ‘JN’.

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