Economia

Mulher ao poder na administração do Banco de Portugal, exige o Governo

O Banco de Portugal não pode meter mais três homens na administração. O Governo terá aprovado dois nomes, mas chumbou um terceiro e exigiu que seja uma mulher.

A notícia é avançada pelo Público, que refere a ‘luz verde’ do executivo à nomeação do presidente da Euronext, Luís Laginha de Sousa, e à ‘promoção’ de José Cadete de Matos, diretor do Departamento de Estatística do Banco de Portugal.

O governador Carlos Costa terá ainda proposto mais um homem, Rui Carvalho, que foi chumbado.

Para além da exigência de que seja nomeada uma mulher, o Governo recuou o diretor do Departamento de Mercado do Banco de Portugal face à pouca confiança que merece em alguns setores, tendo ‘sugerido’ a nomeação de uma mulher para que Elisa Ferreira não seja a única em toda a administração.

O regulador da banca precisa de mais quatro administradores (aos dois lugares livres vão juntar-se as cadeiras dos vice-governadores Pedro Duarte Neves, cujo mandato não pode ser revogado, e José Ramalho, que terá optado por não continuar no cargo) e Ana Paula Serra, vogal do conselho de auditoria do Banco de Portugal e professora na Faculdade de Economia do Porto, é um nome que merece aprovação imediata do Conselho de Ministros.

Mais difícil parece ser a pretensão do executivo de que Elisa Ferreira ‘suba’ a vice-governadora, uma vez que tal escolhe compete unicamente a Carlos Costa.

A administração do Banco de Portugal é composta atualmente por cinco homens (Carlos Costa, Duarte Neves, José Ramalho, Hélder Rosalino e Luís Máximo dos Santos) e apenas uma mulher (Elisa Ferreira), com duas vagas ainda por preencher.

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