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Muitos apoios prometidos às vítimas dos ciclones de Moçambique não chegaram

O Presidente da República de Moçambique disse hoje, em Cascais, que “muitos dos apoios anunciados” para apoiar as vítimas dos ciclones ainda não chegaram ao país, mas sem precisar o montante.

Numa conversa com o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, durante o Eurafrican Fórum, que decorre hoje e na sexta-feira em Carcavelos, Cascais, Filipe Nyusi afirmou que as ajudas “têm de chegar para se começar a reconstruir o país, para não ficar por anúncios bombásticos e bonitos que não chegam”.

“Precisamos de acomodação para as pessoas que perderam as suas casas, estamos a reassentar em zonas diferentes para puxar mais para cima”, referiu, como exemplos de trabalhos que têm de ser feitos na fase de reconstrução, referindo que isso exige a chegada de mais apoios ao país.

Para o Presidente de Moçambique, a população afetada “não precisa muito de comida, precisa de enxada, precisa de semente. O pescador precisa de anzol, não precisa do peixe”.

Filipe Nyusi reafirmou também o seu empenho em que todo o processo de utilização dos apoios chegados ao país seja transparente.

“Queremos mostrar grande transparência e, isso, podem ir ver ao INGC para onde foram distribuídos”, afirmou Nyusi.

O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março e provocou 604 mortos, afetando cerca de 1,8 milhões de pessoas.

Pouco tempo depois, Moçambique voltou a ser atingido por um ciclone, o Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em abril, matando 45 pessoas e afetando outras 250.000.

No primeiro dia do Euroafrican Fórum, que se realiza no ‘campus’ de Carcavelos da School of Business and Economics (SBE), os presidentes da República de Portugal e de Moçambique participaram numa conversa sobre o futuro das relações entre a Europa e África.

Estão previstas ainda intervenções do ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, do diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), António Vitorino, que abordará a questão dos fluxos migratórios, e de Durão Barroso, presidente do Fórum e ex-presidente da Comissão Europeia.

No primeiro dia do Fórum Europa-África estão também previstas quatro sessões especiais paralelas sobre os temas: “Reconstruir Moçambique”, “Segurança, Migração e Talento”, “Ferramentas e Estratégias para a capacitação de Mulheres e Jovens” e “A Integração Económica Europa-África e as infraestruturas digitais para África”.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Moçambique

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