Muçulmana responde à extrema-direita com uma selfie que corre o mundo
Deparou-se com uma manifestação de ódio da extrema-direita, numa rua da cidade onde nasceu e cresceu. Esta jovem muçulmana não reagiu com o mesmo sentimento. Reagiu com inteligência.
Zakia Belkhiri é uma jovem que vive em Antuérpia, capital da Bélgica, onde nasceu e cresceu, ao lado da família.. Esta muçulmana deparou-se com uma manifestação da extrema-direita, que grita palavras de ódio contra muçulmanos.
Zakia poderia ter ficado revoltada. Poderia ter reagido com fúria, poderia retribuir o ódio. Mas preferiu ser sensata e, com a calma e tranquilidade de quem tem razão, decide fazer uma selfie, carregada de ironia.
A fotografia corre o mundo. Não apenas pela expressividade de Zakia, mas por ser a imagem de uma minoria vencedora.
A manifestação da extrema-direita na Antuérpia só ganhou contornos mundiais graças ao autorretrato desta jovem.
Não fora esta selfie, e aquela ação de ódio do Vlaams Belang, partido de extrema-direita belga, teria sido abafada pela sua insignificância.
“Insignificância” na essência e nas mensagens – como “não às mesquitas”, “não aos véus”, “não ao Islão”.
Assim que os manifestantes viram uma mulher com um véu na cabeça, assobiaram, enviaram mensagens de repulsa, reagiram mal. E Zakia sorriu para a sua câmara fotográfica.
Mais uma vez, venceu o elo mais forte. Dezenas derrotados pela ação corajosa de uma vítima de extremismos. Recentemente, outra mulher enfrentou um grupo semelhante.
Recorde Tess, a mulher negra que desafiou centenas de neonazis: