O Ministério Público (MP) disse hoje não ter provas de que Bruno de Carvalho soubesse ou tivesse incitado os atos violentos praticados por 41 dos 44 arguidos, nas alegações finais do processo do ataque à Academia do Sporting.
Durante a sessão, a procuradora do MP Fernanda Matias afirmou que durante o julgamento, iniciado em 18 de novembro de 2019, não foi feita prova de que o então presidente do clube “tivesse dado diretivas ou, sequer, tivesse conhecimento destes atos”.
Bruno de Carvalho, juntamente com Nuno Mendes, conhecido como ‘Mustafá’, líder da claque Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, estão acusados da autoria moral de 40 crimes de ameaça gravada, 19 crimes de ofensas à integridade física qualificadas e por 38 crimes de sequestro.
O processo do ataque à Academia do clube, em Alcochete – onde, em 15 de maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à claque ‘leonina’ Juve Leo –, tem 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
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