Nas Notícias

MP mantém caso de poluição no Tejo em segredo de justiça

A Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território anuncou, esta sexta-feira, que foi notificada pelo Ministério Público para que todos os elementos relativos ao caso de poluição do Tejo sejam mantidos em segredo de justiça.

“A Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, foi notificada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Castelo Branco de que todos os elementos já coligidos, bem como todos os demais elementos juntos e a obter, relativos à investigação no âmbito do processo de inquérito – Crime de Poluição no Rio Tejo – se encontram sujeitos a segredo de justiça”, informa, em comunicado.

Desta forma, “todos os órgãos, serviços, ou pessoas com contacto com o referido processo” estão impedidos de revelar informações sobre o processo, nomeadamente “elementos de prova, resultados de análises ou de outras quaisquer diligências”.

No passado dia 27, recorde-se, a Procuradoria-Geral da República (PGR) revelou que o Ministério Público (MP) instaurou um inquérito a empresas de Vila Velha de Ródão, na sequência da participação de crime apresentada pelo Ministério do Ambiente.

Nuno Lacaste, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, confirmou, mais tarde, que a carga poluente teve origem nas descargas da indústria de papel.

Assim, esta restrição significa que os resultados das análises às amostras recolhidas na indústria Celtejo não serão conhecidos.

Recorde-se que a recolha das amostras constitui já de si um problema, só tendo sido possível a recolha à quarta tentativa e com recurso a três inspetores em permanência durante 24 horas.

 

Em destaque

Subir