Movimento de Rui Moreira contra o “país-condado” dos “caciques” do bloco central
O movimento de Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, denunciou a “farsa” da “nomeação” do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte.
A reação da associação Cívica Porto, o Nosso Movimento surgiu depois do Governo ter apresentado um candidato (António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho) às eleições de terça-feira.
“Participar num ato previamente acertado pelo bloco central, em total desconsideração pelos eleitos locais, desprestigia e descredibiliza a democracia portuguesa. Não seremos coniventes com esta farsa que, sob a capa de uma eleição, encobre uma nomeação”, frisou o movimento que levou Rui Moreira à presidência da Câmara do Porto, em comunicado.
A associação cívica entende que o acordo de PS e PSD na escolha dos candidatos às CCDR é “um tique anti-democrático” por parte dos partidos do bloco central, não podendo assim ser “apelidada de eleição”.
“Ao fazê-lo, estaríamos a validar esta partidocracia asfixiante, de um país-condado a duas cores, onde os caciques mandam e desmandam a seu bel-prazer”, criticou o movimento.