Motociclismo

Motor da Yamaha no MotoGP ainda não satisfaz mas estão prometidas melhorias

Para Valentino Rossi a Yamaha precisa de mais do seu motor se quiser bater Marc Marquez e a Honda no MotoGP em 2020. A marca promete melhorias.

Um protótipo da M1 para o próximo tem vindo a rever nos testes de pós-temporada em Espanha, mas segundo o italiano, ex-campeão do Mundo, será preciso mais melhorias para que a marca dos três diapasões possa fazer mais relativamente aos seus maiores rivais.

Valentino Rossi e Maverick Viñales debateram-se durante toda a temporada com necessidade de mais potência para rodarem mais perto de Marc Marquez, mas o responsável pela Yamaha no MotoGP; Massimo Meregalli acredita que o motor usado na versão final está mais perto daquilo que surgirá na M1 na primeira prova de 2020, em março do Qatar.

“Sim, melhoramos, mas eles (Ducati e Honda) também melhoraram. Aqui (Jerez), não é um circuito onde as velocidades de ponta façam a diferença, e também verificamos os resultados e no final a diferença não é grande. Mas em Valência é certamente maior”, reconheceu o italiano.

Meregalli acredita que durante 2020 surgirão atualizações que vão permitir evoluir bastante a potência do motor: “Esperamos algumas atualizações em Sepang, não esperamos algo maior, porque como se sabe, a condução e a durabilidade são muito importantes. Para chegar a este ponto, certamente que gastaram muito tempo. Não será a versão final, mas estamos perto”.

Rossi concorda que a Yamaha está no bom caminho, mas o que tem atualmente ainda não chega. “O motor está no bom caminho, mas a diferença (em velocidade de ponta) ainda é grande, porque se tirarmos 10km/h, 9 km/h, quando tempos retas grandes isso torna-se um grande problema”, enfatiza.

Mas o italiano mostra-se otimista: “Sinto algo, mas precisamos de mais. Espero que possam melhorar um pouco para o próximo ano.

Também Fabio Quartararo e Franco Morbidelli tiveram a oportunidade de avaliar o novo motor, sendo que o italiano da SRT Petronas diz que o propulsor “é mais raivoso” em altas rotações, mostrando-se contenta que “a Yamaha tenha mantido a alma”.

“Experimentei a nova versão. Tive uma boa sensação com ela. Parece mais rápida, um pouco mais forte em quinta e sexta velocidades, e é isso que queremos o que é positivo. Mantém a alma da Yamaha, o motor é a alma da marca. É bastante progressivo. Estou contente com o trabalho que fizeram”, sublinha ainda Morbidelli.

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