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Mostra de produtos lusófonos reforçada na 7.ª Expo de Turismo de Macau

A ampliação do espaço reservado aos produtos lusófonos é uma das novidades da 7.ª Expo de Turismo de Macau, que se realiza entre os dias 26 e 28 deste mês, foi hoje anunciado.

No ano do 20.º aniversário da criação da região administrativa especial chinesa, depois da transferência da administração de Portugal para a China, a Expo de Turismo regressa em 2019 com “um objetivo maior”, sublinhou a diretora dos Serviços de Turismo, Helena de Senna Fernandes.

Neste sentido, a área de exposição foi ampliada para o dobro, de 11 mil para 22 mil metros quadrados, e o número de expositores aumentou de 550 para 800, num orçamento global de 23 milhões de patacas (2,4 milhões de euros), indicou a responsável em conferência de imprensa.

Além de um pavilhão dedicado inteiramente às comemorações dos 20 anos, Senna Fernandes justificou a ampliação do espaço com a mostra alargada de produtos lusófonos, no mesmo ano em que se celebra, em paralelo, o 40.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Portugal.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que elegeu Macau como destino preferido da associação para 2019, vai marcar presença no certame, que arranca no dia 26 deste mês, mas só abre ao público entre os dias 27 e 28, no hotel-casino Venetian, na faixa de casinos do Cotai, entre as ilhas da Taipa e de Coloane.

Até à data, está confirmada a participação de cerca de 430 empresas e entidades e de 450 compradores profissionais, provenientes de mais de 50 países e regiões.

Entre outros destaques desta edição, Senna Fernandes salientou uma parceria com a National Geographic, através de uma sessão intitulada “Como Macau lidera a mudança para uma indústria mais sustentável e criativa na Ásia”, além de um dia exclusivo para bolsas de contacto.

Ao mesmo tempo, vai estar em foco a promoção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau como itinerário multi-destino.

Pequim apresentou em fevereiro passado as linhas gerais deste projeto de criação de uma metrópole mundial que engloba as regiões administrativas especiais chinesas de Hong Kong e de Macau, e nove cidades [Cantão, Dongguan, Foshan, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai] da província de Guangdong, no sul da China.

Esta zona, com cerca de 70 milhões de habitantes, regista um Produto Interno Bruto que ronda os 1,3 biliões de dólares, maior que o PIB da Austrália, Indonésia e México, países que integram o G20.

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