Uma equipa de investigadores deixou de lado a teoria da causa genética e estudou o impacto dos músculos respiratórios na morte súbita de bebés com menos de 1 ano de idade. A síndrome pode, afinal, ser provocada por uma mutação nos músculos, sugere o estudo.
Publicado pela revista The Lancet, o trabalho do Centro de Doenças Neuromusculares da Universidade de Londres procurou anomalias genéticas nos músculos respiratórios de bebés que morreram devido à síndrome da morte súbita do lactente (SMSL), a principal causa de morte entre bebés com menos de 1 ano nos países mais desenvolvidos.
Até agora, a comunidade médica tem associado a SMSL a problemas cardíacos. O que este estudo demonstrou é que a verdadeira causa pode, afinal, estar ali ao lado: nos pulmões.
Analisando os músculos respiratórios, o diafragma e os músculos intercostais de 278 bebés vítimas de morte súbita, os investigadores detetaram várias mutações genéticas, as quais influem o desenvolvimento e funcionamento dos músculos respiratórios.
“É a primeira vez que se associa uma causa genética da debilitação dos músculos respiratórios com a SMSL, o que indica que os genes que controlam o funcionamento destes músculos podem ter um papel importante na doença”, destacou Michael Hanna, um dos investigadores envolvidos no estudo, em declarações ao El País.
O principal ‘suspeito’ é agora o gene SCN4A, essencial ao desenvolvimento dos pulmões.
Este gene tem sido associado a outras condições clínicas que atingem também adultos, como miopatia ou paragem temporária da respiração.
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