Mundo

Morte de Kadhafi utilizada como isco para distribuir malware

kadafi1Fraudes online utilizam a morte de Kadhafi como isco e confirmam o fascínio dos hackers pela morte de celebridades como chamariz para enganar os utilizadores.

A BitDefender localizou várias fraudes na Internet que usam como isco a morte do ex-ditador líbio Kadhafi. A maior parte está a ser distribuída através das redes sociais como o Twitter, onde os ciberdelinquentes criaram falsos perfis para enviar mensagens que contêm links maliciosos.

As mensagens anunciam a morte de Kadhafi e incluem um link que, em teoria, daria acesso ao vídeo onde se mostra como morreu o ex-ditador líbio. Na realidade, contudo, esses links conduzem ao download de diferentes exemplares de malware.

O uso de notícias sobre a morte – real ou não – de personagens famosas é uma das tendências mais claras no mundo dos ciberlinquentes nos últimos meses. Assim, os criadores de malware aproveitaram a morte de Amy Winehouse, Steve Jobs ou uma falsa notícia sobre o falecimento de Lady Gaga para infetar os computadores dos utilizadores.

“Trata-se de uma estratégia moralmente mais do que questionável, dado que a suposta morte de pessoas conhecidas (Lady Gaga, Hugh Hefner, entre outros) é usada para ampliar de maneira exponencial o alcance das suas ameaças. Os ciberdelinquentes mostram poucos escrúpulos ao utilizar mortes reais para potenciar o alcance das suas fraudes”, defende Jocelyn Otero Ovalle, diretora de Marketing da BitDefender.

A BitDefender aconselha os utilizadores que, perante notícias sensacionalistas, reais ou não, aumentem as precauções e antes de fazer clique sobre um link – especialmente se é um URL encurtado – o analisem.

Na eventualidade de chegarem a uma página na qual se lhes pede para descarregar algum complemento ou codec para visualizar o vídeo da notícia, devem abandonar de imediato já que, provavelmente, se trata de uma página maliciosa.

Em destaque

Subir