Desaparecido desde 4 de agosto, o camionista de Braga, Manuel José Gonçalves, foi encontrado sem vida, no camião que conduzia, a 15 quilómetros da fronteira de Espanha. As causas de morte apontam para “paragem cardíaca”. O cadáver não apresentava sinais de violência.
Segundo adianta à agência Lusa José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, o camionista português que se encontrava desaparecido e foi encontrado sem vida terá morrido “por paragem cardíaca”.
O cadáver encontrava-se dentro do camião, a 15 quilómetros da fronteira de Espanha, e não apresentava quaisquer sinais de violência. Em avançado estado de decomposição, o corpo foi sujeito a autópsia.
Foi o ponto final no mistério do desaparecimento do camionista de Braga, Manuel José Gonçalves, que desde o dia 4 de agosto deixou de responder a chamadas telefónicas.
Viria a ser encontrado morto no interior do camião que conduzia. Manuel José Gonçalves, de 58 anos, viajava da Noruega para Barcelona.
Através dos registos de portagens, foi possível perceber em que local poderia estar o pesado. Mais tarde, o camião foi encontrado, num parque de uma autoestrada, com o corpo no interior.
O derradeiro contacto telefónico com os familiares ocorreu no dia 4 de agosto. Em entrevista à SIC, o filho de Manuel José Gonçalves revelou que, depois deste dia, algumas chamadas feitas pela família para o telemóvel do camionista começaram por ser rejeitadas.
A PJ tinha emitido um alerta internacional, sendo que as autoridades locais estão agora a investigar as circunstâncias da morte do camionista português.
A viagem de Manuel Gonçalves começou na Noruega, no dia 31 de julho. O destino era Barcelona, mas não chegou ao fim. O corpo do camionista deve chegar nesta quarta-feira a Portugal, depois de cumpridas as diligências legais.