Por decisão do Tribunal de Sintra, não vai ser aberta qualquer investigação à morte da primeira mulher de Paco Bandeira. O irmão da vítima, Francisco Castelo, quis que a Justiça avançasse com a reabertura do processo, uma vez que a arma usada no alegado suicídio foi agora encontrada na casa do cantor.

O caso de alegadas agressões de Paco Bandeira contra a segunda mulher levou a que as autoridades apreendessem a arma utilizada pela primeira mulher do cantor para cometer suicídio, segundo as investigações feitas na data dos factos.

Em 1996, Maria Fernanda suicidou-se com um tiro na cabeça, segundo as investigações realizadas na altura, mas a família tentou reabrir o processo, por desconfiar que Paco Bandeira esteve envolvido na morte.

Recorde-se que nas investigações que resultaram desta alegada agressão à segunda mulher de Paco Bandeira foi apreendida a arma com que a ex-mulher de Paco Bandeira se suicidou. Uma vez que, segundo a acusação, essa arma foi agora usada (contra a ex-companheira, que terá visto o revólver apontado à sua cabeça), o irmão da antiga mulher do músico pretendia reabrir o processo do suicídio da irmã.

Mas o pedido do irmão da vítima, Francisco Castelo, não foi aceite pelo Tribunal de Sintra, que alega não haver indícios de que o cantor possa ter cometido qualquer crime. Por outro lado, segundo o tribunal, os 15 anos que passaram desde a morte da primeira mulher impedem que se produza prova, além de que está ultrapassado o prazo de prescrição.

Francisco Castelo lamenta esta decisão, com a qual não concorda, e mantém a certeza de que a teoria do suicídio de Maria Fernanda poderia ser comprovada ou desmentida, caso o processo fosse reaberto.

Paco Bandeira responde em tribunal por diversos crimes, entre os quais ameaça com arma de fogo. O cantor fala de “campanha”, mas está sentado no banco dos réus, após denúncia do Ministério Público, que aponta para posse de arma proibida, maus-tratos e violência doméstica.