Nas Notícias

Mortalidade prematura é a nova preocupação da Direção Geral da Saúde

francisco_georgeO recente pico de mortalidade assinalado no mês passado, sobretudo com as 3000 mortes registadas em apenas uma semana, fez soar o alarme nas autoridades. A Direção Geral da Saúde já admitiu a preocupação com a subida da mortalidade prematura.

Os registos da mortalidade em Portugal têm estado em foco ao longo do último mês. Primeiro, devido a uma semana inusitada, a terceira de fevereiro, durante a qual foram registadas 3000 mortes em Portugal, número muito superior ao habitual. Agora, é a subida da taxa de mortalidade prematura que concentra as atenções.

Segundo os últimos dados disponíveis, um em cada quatro portugueses falece antes de chegar aos 70 anos. As doenças crónicas não transmissíveis são as principais responsáveis, nomeadamente os problemas respiratórios, os acidentes cardiovasculares, as diabetes e o cancro.

“Os portugueses morrem prematuramente numa taxa que nos preocupa – 24,3 por cento, o que significa que um em cada quatro portugueses morre antes dos 70 anos”, explicou o diretor geral da Saúde, Francisco George, referindo que este indicador coloca Portugal como um dos países europeus onde se morre mais cedo.

A Direção Geral da Saúde (DGS) está a estudar o problema, embora sejam públicas algumas indicações que deviam ser mais respeitadas, nomeadamente os que se reportam ao controlo dos fatores de risco: tabagismo, hipertensão arterial e o colesterol elevado. “Mesmo apesar da crise financeira e económica que se vive, é possível melhorar o padrão de alimentação saudável nos portugueses”, reforçou Francisco George.

A DGS quer aproveitar a mediatização da abertura do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo para alertar que, para além duma alimentação mais correcta, é preciso reduzir o consumo de tabaco ou promover o exercício físico para combater a hipertensão e o colesterol elevado.

 

Em destaque

Subir