O pianista russo Nikolai Petrov morreu, ontem, aos 68 anos. A saúde do músico já tinha dado sinais de fragilidade, quando, em maio do presente ano, sofreu um AVC, durante uma viagem a Minsk para a abertura do fórum musical ‘A Magia do Piano’, realizado na Filarmónica Estatal da Bielorrússia.
Pode ler-se no MYWAY que a diretora de comunicação do Ministério da Cultura da Rússia, Natália Uvarova, já reagiu à morte do pianista. “É uma grande perda para a cultura russa. Petrov foi um músico excelente que trouxe muito à cultura instrumental”, lamenta.
“Um grande pianista e uma pessoa maravilhosa” é como o responsável máximo do Conselho de Direitos Humanos da Administração Presidencial, Mikhail Fedotov, classifica o músico.
Petrov era visto como um dos melhores pianistas contemporâneos. Os seus prémios são a prova do seu sucesso, nomeadamente a medalha de prata que ganhou no concurso internacional Van Cliburn, nos Estados Unidos em 1962, e dois anos mais tarde, a medalha de prata que venceu no concurso internacional da Rainha Isabel, em Bruxelas.
Nikolai Petrov nasceu no dia 14 de abril de 1943, em Moscovo, no seio de uma família de músicos russos célebres.
Ao longo da sua carreira tocou com as principais orquestras sinfónicas do mundo e foi um dos poucos pianistas a tocar fora das fronteiras, durante a Guerra Fria. O seu repertório era essencialmente constituído por música clássica e romântica.
Atualmente, era presidente da Academia de Artes da Rússia, bem como fundador e presidente do Fundo de Beneficência com o seu nome, dirigido ao apoio de músicos com talento.
