Faleceu esta terça-feira Patrick Nève, piloto de Fórmula 1 na década de 1970. Tinha 67 anos. O belga, que chegou a ser apontado como o sucessor de Jacky Ickx, foi o primeiro piloto da Williams, e apesar de nunca ter tido uma oportunidade de lutar pelo título mundial notabilizou-se em várias outras disciplinas do automobilsimo.
Nève estreou-se na Fórmula 1 em 1976, pela Ram Racing Brabham, depois de um percurso pela Fórmula Ford, Fórmula 3 e Fórmula 2, mas nunca teve ao seu dispor um carro competitivo no patamar mais alto do automobilismo.
Depois da Ram Racing, Patrick Nève guiou pela Ensign antes de ser chamado por Frank Williams para a sua nova equipa em 1977 mas utilizando um March. Conseguiu brilhar diante de pilotos como René Arnoux, Didier Pironi, Eddie Cheever, Riccardo Patrese ou Bruno Giacomelli.
Mas a temporada com a Williams foi muito dura, com o melhor resultado de Nève a ser um sétimo lugar no GP de Itália, e terminando várias vezes nos 10 primeiros. O engenheiro Patrick Head revelou mais tarde que quando raspou a tinta do carro a tonalidade laranja mostrou que era um ex-Brambilla de 1975.
Em 1978 o belga não conseguir continuar na Fórmula 1, fazendo provas de Fórmula 2 e um teste com o Kaushen, que percebeu não ser competivo. Dedicou-se depois às corridas de turismo e correu nas 24 Horas de Le Mans, vencendo em Zolder uma prova do campeonato europeu aos comandos de um BMW 530i.
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