Lemmy Kilmister, o ícone da banda Motörhead, morreu com 70 anos de idade, dois dias após ter ficado a conhecer o diagnóstico de cancro. No Facebook, o grupo informou que Lemmy morreu em casa, rodeado da família, e não na estrada como tinha prometido.

Como vocalista e baixista dos Motörhead, Lemmy Kilmister foi um dos principais divulgadores do rock mais ‘hard’.

“Tive de cortar nos cigarros e na bebida, mas tenho a certeza que vou morrer na estrada de uma forma ou de outra”, tinha antecipado o músico no ano passado, numa entrevista à Kerrang, revelando que esteve “próximo da morte” em 2013,

Em Outubro do ano passado revelou mesmo que havia estado “próximo da morte” em 2013 devido a problemas com o ‘pacemaker’.

Mas a lenda vida do ‘hard rock’ acabou por morrer em casa, em Los Angeles, vitimado por um cancro que só tinha sido diagnosticado dois dias antes.

“Bebam uma bebida ou mais”, pediram os Motörhead, na mensagem em que revelaram o óbito do vocalista: “Partilhem histórias. Celebrem a vida desse homem amável e maravilhoso que a celebrou de forma tão vibrante”.

Tão “vibrante” que, quando foi ‘intimado’ a deixar o uísque (que misturava com cola) por causa da diabetes, passou a beber vodka com sumo de laranja: “A Coca-Cola que se vá f…”.

Lemmy Kilmister, que também integrava os Hawkwind, tinha celebrado o 70.º aniversário na véspera do Natal.

O estilo brutal da música levou a que os Motörhead fossem por várias vezes convidados para espetáculos de uma empresa de ‘wrestling’.