O regime sírio determinou cortes de eletricidade em três hospitais da Síria, medida que levou à morte de 30 bebés prematuros, que estavam em incubadoras. Médicos solicitaram combustível para os geradores, mas as tropas de al-Asad não tinham autorização para aceder ao pedido.
A notícia, avançada pelo periódico espanhol ‘El Mundo’ está a chocar a comunidade internacional. Os bebés estavam em incubadoras e não sobreviveram ao corte de eletricidade, decretado pelo regime, durante cinco dias.
Apesar do fornecimento de recurso que era garantido pelos geradores das unidades hospitalares, certo é que o facto de os cortes terem sido repetidos e durante períodos longos esgotou o combustível.
Os médicos dos hospitais solicitaram mais combustível para os geradores, mas os soldados não acederam ao pedido, por “não terem autorização para o fazer”, segundo relatos citados no jornal espanhol.
Essas suspensões no fornecimento registaram-se em Hama, precisamente nas maternidades da cidade onde decorrem os protestos contra o presidente Bashar al-Asad.
Sem eletricidade, as incubadoras não puderam ser alimentadas e os suportes de vida dos recém-nascidos, quase todos prematuros, desligaram.
A luta contra o regime de Bashar al-Asad continua a matar também fora dos hospitais. Durante esta sexta-feira, mais 12 pessoas foram executadas pelo exército.