Um menino de 22 meses morreu, vítima da queda de uma cómoda da Ikea. Uma comissão norte-americana de defesa do consumidor já tinha lançado um alerta para a gama Malm, depois de duas vítimas mortais. Este é o terceiro caso fatal.

Uma peça de mobiliário de uma gama vendida na Ikea fez a terceira vítima mortal. Trata-se de uma cómoda, que já tinha provocado duas mortes. A peça está à venda em Portugal, com um alerta de segurança que avisa os compradores para perigo de morte, caso a cómoda não seja fixada à parede.

Uma criança de 22 meses também não resistiu aos ferimentos provocados pela queda do móvel, da gama Malm, que suscitara um alerta de segurança por parte de uma comissão governamental norte-americana de defesa do consumidor, em parceria com a Ikea.

“A Ikea recebeu relatos de duas crianças que morreram após a queda de cómodas Malm. Os consumidores devem parar de usar armários, a menos que estejam presas à parede”, realçou o alerta.

Só nos EUA, existiam, de acordo com dados de então, cerca de sete milhões de cómodas Malm e 20 milhões de outros armários da marca sueca, que deveriam integrar um programa de reparação.

A gama Malm está à venda em Portugal, nas lojas da Ikea e no site oficial. A marca sueca, no entanto, tem o seguinte alerta de segurança, entregue aos compradores deste produto:

“As quedas de móveis podem originar esmagamento ou morte. Estes móveis devem ser fixados à parede para evitar possíveis quedas. Os diferentes tipos de parede requerem diferentes tipos de ferragens. Utilize ferragens adequadas às paredes da sua casa (não incluídas). Se não tiver a certeza do tipo de parafusos ou ferragem a usar, consulte uma loja de ferragens”, pode ler-se.