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Montijo pode receber voos civis em 2022, admite diretor do aeroporto de Lisboa

O diretor do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, João Nunes, afirmou hoje que a infraestrutura do Montijo poderá estar a receber voos civis em 2022, desde que haja uma “decisão favorável” dentro do calendário elaborado.

“Acreditamos que há todas as condições, neste momento, para que se houver, dentro do horizonte temporal estabelecido, uma decisão favorável, estamos preparados para que tenhamos operações civis no Montijo já em 2022”, afirmou o responsável, indicando que deverá haver uma posição final no segundo semestre.

O diretor garantiu que a responsabilidade da ANA, gestora dos aeroportos, está cumprida em termos de apresentação de projetos necessários.

“Havia algumas matérias pendentes, que tinham a ver com estudos ambientais, que também já estão entregues. Nós consideramos que estão reunidas todas as condições e o Governo terá todos os elementos necessários à tomada de decisão, que é importante que ela seja tomada efetivamente, rapidamente”, considerou.

As respostas aos jornalistas foram dadas depois da apresentação da nova área de ‘check-in’ do aeroporto de Lisboa, um investimento de 11 milhões de euros.

A nova área é composta por quiosques e balcões de utilização automática em formato de ‘self-service’.

Esta nova área surge quando o aeroporto de Lisboa, mais do que duplicou em termos de número de passageiros processados, que subiram de 13 milhões em 2008 para 26,7 milhões em 2017.

“Em 2017 registamos o maior aumento de número de tráfego de sempre: 4,2 milhões de passageiros do ano”, e Lisboa entrou, assim, na “liga dos campeões dos aeroportos” e está a competir em “tudo que é bom e naquilo que são grandes desafios”.

Com este crescimento “tão abrupto e súbito”, o aeroporto está perto do “limite da sua capacidade”, notou o responsável, lembrando que em 2017 foram ultrapassados todas as condições impostas para a “formulação para uma proposta de expansão para o aeroporto de Lisboa”.

Aos jornalistas, João Nunes recordou as questões da capacidade e organização do espaço aéreo na zona de Lisboa, que “determina a capacidade do aeroporto”, pelo que foram desenvolvidos planos nesse sentido e “compromissos militares, alguns deles que ainda estarão em formalização final”, que irão permitir passar dos atuais 40 movimentos por hora para 46 a 48.

O Montijo poderá registar 24 movimentos por hora e assim poderá haver uma espécie “aeroporto com duas pistas separadas, no meio, por um rio”, já que a “pista no Montijo, se esta solução avançar, é praticamente paralela à de Lisboa”.

Lusa

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