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Modelo fala sobre rapto para ser vendida online como escrava sexual

Chloe Ayling, de 20 anos, foi raptada quando pensava estar a ir para uma sessão de fotos. A modelo esteve sequestrada durante seis dias numa quinta em Borgial, em Itália. Só não foi vendida como escrava sexual, através da internet, porque os raptores descobriram que ela é mãe.

O Corriere della Sera teve acesso ao depoimento que a jovem britânica fez à polícia de Milão, relativo ao incidente que decorreu entre 11 e 17 de julho.

“Um homem com luvas pretas atacou-me por trás, pôs uma mão no meu pescoço e outra na boca, enquanto uma segunda pessoa, usando um passa-montanhas, me injetou algo no braço”, revelou a vítima.

O rapto foi cometido junto à estação central de Milão, aonde Chloe Ayling se tinha deslocado para participar numa sessão fotográfica.

Um dos suspeitos, identificado pelas autoridades (segundo avança o jornal italiano) como sendo o polaco Lukasz Pawel Herba, injetou cetamina (um anestésico) para imobilizar a modelo.

“Perdi a consciência e quando acordei estava na bagageira de um carro”, acrescentou a jovem modelo: “Estava dentro de uma mala, apenas com um pequeno buraco que me permitia respirar, e tinha os pulsos e tornozelos amarrados e a boca tapada”.

Os raptores levaram a vítima para uma quinta em Borgial, na região de Piamonte, onde a trancaram num quarto durante seis dias (ver vídeo abaixo).

“Fui forçada a dormir no chão, num saco-cama”, adiantou a britânica, que esteve algemada a um móvel.

Chloe Ayling ia ser vendida, online, como escrava sexual, mas o negócio foi abaixo quando os raptores perceberam que a jovem era mãe de um menino de 2 anos.

Ainda de acordo com o Corriere della Sera, Lukasz Herba terá explicado à polícia que o grupo a que pertence não trafica mulheres que tenham filhos menores.

O suspeito tinha sido detido no mesmo dia em que libertou a vítima, junto ao consulado britânico em Milão.

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=MYKA18RB9U3M

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