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Moçambique vai receber cerca de três mil animais selvagens este ano

A Administração Nacional das Áreas de Conservação de Moçambique (ANAC) anunciou hoje que cerca de três mil animais selvagens vão chegar este ano aos parques e reservas nacionais provenientes dos países vizinhos.

“Temos em perspetiva a reintrodução de cerca de três mil animais provenientes do exterior, dos países vizinhos, ainda este ano”, declarou Mateus Muthemba, diretor-geral da ANAC, em conferência de imprensa alusiva ao oitavo aniversário da Anac.

Internamente, prosseguiu, serão deslocados cerca de dois mil animais de alguns parques e reservas para outros, no quadro da política de repovoamento dos espaços da vida selvagem, com défice de população animal.

Mateus Muthemba considerou “difícil” indicar em concreto quantos animais existem nos parques e reservas moçambicanas, dado que essa informação carece de um censo geral da população animal.

Assinalou que a introdução de novos animais nos parques e reservas moçambicanas enquadra-se no programa de reposição de efetivos destruídos pela guerra civil que terminou em 1992 e pela caça furtiva.

“Desde 2015 até ao momento foi feito um investimento considerável na área da conversação, foram reintroduzidos cerca de seis mil animais de diferentes espécies”, frisou Muthemba.

Elefantes, búfalos, leões, pivas, zebras e impalas incluem-se entre os animais reintroduzidos nos parques e reservas nacionais, acrescentou.

O administrador da ANAC destacou que a instituição intensificou a luta contra a caça furtiva e como resultado não há registou de nenhum elefante abatido na reserva do Niassa, o maior habitat da espécie em Moçambique neste momento.

“Potenciamos a proteção dos animais intensificando a fiscalização, através do aumento de fiscais e recorrendo a tecnologias de vigilância mais sofisticadas, o que contribuiu para a redução da caça furtiva”, sublinhou Mateus Muthemba.

A dinâmica introduzida pela ANAC permitiu igualmente o apetrechamento das áreas de conservação em termos de infraestruturas, aumentando o potencial turístico dessas zonas.

“Os nossos parques e reservas estão mais apetecíveis, mais atrativos para o turismo”, frisou Mateus Muthemba.

Para reforçar a consciência cívica sobre a importância da conservação da vida selvagem, a ANAC promoveu hoje uma excursão para cerca de 200 crianças de duas escolas à Reserva Especial de Maputo (REM), onde foram avistar diversos tipos de animais.

“Todo o entusiasta da conservação teve uma experiência com a vida selvagem ainda em criança, de pequenino se torce o pepino”, disse o administrador da ANAC.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaMoçambique

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