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Moçambique foi o segundo país que mais melhorou no índice de risco da Fitch Solutions

Moçambique foi o segundo país que mais melhorou no Índice de Risco Político de Curto Prazo (IRPCP) da consultora Fitch Solutions durante este ano, atrás da África do Sul, mantendo, todavia, um risco elevado face aos 199 países.

“O resultado de Moçambique subiu no seguimento do progresso alcançado nas negociações de paz entre a Frelimo, no poder, e a Renamo, na oposição, durante o ano de 2018, mas a suspensão das negociações no final de 2018 e as eleições gerais de outubro de 2019 colocam os maiores riscos ao IRPCP”, lê-se na nota da Fitch Solutions, uma consultora detido pelo mesmo grupo que detém a agência de notação financeira Fitch.

No documento, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que “o IRPCP aponta para mais instabilidade em vários mercados de fronteira no próximo ano, principalmente na África subsaariana, mas também no norte de África, Espanha e Brasil”.

Em sentido inverso, “os países que veem os seus perfis de risco melhorados são aqueles que estão a recuperar de um considerável grau de incerteza política durante este ano, sendo a maioria mercados de fronteira”.

Durante este ano, a Fitch Solutions fez 72 deteriorações de análise, contra 39 melhoramentos, entre os quais Moçambique, com uma melhoria de 5,7 pontos, e o Paraguai, com 5,6 pontos, num ‘ranking’ liderado pela África do Sul, que registou uma melhoria de 6,4 pontos, explicados pela substituição do impopular Presidente Zuma pelo mais reformista Cyril Ramaphosa.

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