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Moçambique defende Objetivos de Desenvolvimento Sustentável adaptados à situação do país

O Ministério da Economia e Finanças de Moçambique defendeu hoje que o país precisa de adaptar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) à realidade nacional para tornar as metas exequíveis e erradicar a pobreza até 2030.

“A complexidade e a transversalidade dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável exigem que sejam adaptados à realidade do nosso país”, declarou o secretário permanente do Ministério da Economia e Finanças, Domingos Lambo, em declarações aos jornalistas, à margem de uma reunião de reflexão sobre ODS.

Os ODS foram adotados por 193 Estados-membros das Nações Unidas em setembro de 2015 e apontam metas em todas as áreas sociais essenciais para a erradicação da pobreza no mundo.

O secretário permanente do Ministério da Economia e Finanças assinalou que 46 por cento da população moçambicana é pobre e o compromisso do Governo no âmbito dos ODS é eliminar essa cifra até 2030.

“Temos de mobilizar sinergias e recursos para que nenhum moçambicano seja deixado para trás nos avanços rumo ao desenvolvimento social e económico”, enfatizou Domingos Lambo.

As autoridades moçambicanas, prosseguiu, estão a elaborar políticas setoriais consentâneas com os ODS visando identificar as ações e os recursos adequados para o alcance das metas.

Por seu turno, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Moçambique, Alfredo Teixeira, reconheceu que o país enfrenta enormes desafios para o alcance dos ODS, defendendo a mobilização de todos os setores.

“Moçambique ocupa o terceiro lugar entre os países africanos mais afetados por ameaças naturais, incluindo secas, cheias e ciclones, o que representa um constrangimento importante ao desenvolvimento nacional”, disse Alfredo Teixeira.

Nesse sentido, continuou, o alcance dos ODS exige a promoção de sinergias entre o Governo e a sociedade civil.

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