Mirai é a nova alternativa ambiental proposta pela Toyota

Com uma produção prevista de apenas 400 exemplares este ano, o Toyota Mirai é a primeira proposta comercial do construtor japonês de um modelo cuja fonte de energia é a pilha de combustível, acrescentando-lhe uma estética condizer.

Aparentemente, o novo sedan tem linhas mais concentâneas com a estética atual da Toyota, nada que tenha a ver com o princípio de ‘patinho feito’ do Prius, o modelo ‘amigo do ambiente’ da marca que tem sido um ‘best-seller’ em vários mercados.

No Mirai os princípios são diferentes, pois trata-se de um sistema que recorre a uma pilha de combustível, que produz eletricidade a partir de uma reação entre o hidrogénio e o ar. Um processo químico onde, inicialmente os átomos de hidrogénio são comprimidos e armazenados em depósitos de alta pressão, dois no caso deste novo Toyota – mantidos a uma pressão de 10 mil PSI.

Os átomos de hidrogénio são enviados depois para uma membrana de platina que separa os eletrões dos protões. Os eletrões produzem uma corrente elétrica que faz mover o gerador-motor capaz de gerar 151 cv, enquanto os ptrões são intoduzidos no oxigénio do ar do outro lado da membrana, que cria ar e água que é expelido pelos escapes. Esta água é potável e pode ser bebida pelo ser humano.

Em termos de custos a Toyota zelou para que este sistema seja compatível com o atual sistema híbrido utilizado pelo Prius e com a bateria de níquel utilizada por este. Para tal introduziu um conversor de quatro fases, que eleva a capacidade para 650 volts. Tal como no Prius esta fonte é utilizada durante a aceleração e a recolha da energia regenerativa a partir da travagem.

A Toyota garante que o Mirai tem uma autonomia de quase 500 km, e tem uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas nove segundos, sempre num silêncio quase absoluto, porque o seu sistema de tração é silencioso. A única exceção no habitáculo provém da climatização.

Mas nem tudo são ‘rosas’ já que, à imagem das baterias elétricas, as pilhas de combustível são pesadas, atingindo quase 600 quios, apesar do uso de fibra de carbono na construção dos depósitos de armazenamento.

Outro problema poderá residir dos pontos de reabastecimento, que ainda são escassos, apesar da Toyota acreditar que tal poderá ser resolvido em poucos anos, com a criação de uma rede de abastecimento conjuntamente com o fornecedor Air Liquide.

Mas a ter em conta as mais de 1500 encomendas já recebidas, a rede de abastecimento parece não travar potenciais interessados, que são na sua maioria, e para já, entidades governamentais. Isto para um modelo que por cá chegará apenas no final do ano e deverá custar mais de 50 mil euros.

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