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Ministro rejeita “qualquer influência” na promoção da mulher

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, garantiu que não teve “qualquer influência” na nomeação da esposa, Ana Catarina Gamboa, para chefe de gabinete do novo secretário de Estado adjunto.

Ana Catarina Gamboa, casada com Pedro Nuno Santos, vai chefiar o gabinete de Duarte Cordeiro, o antigo vice-presidente da Câmara de Lisboa que António Costa (ex-presidente da autarquia lisboeta) indicou para secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

As polémicas recentes com as nomeações de familiares de governantes socialistas levaram Pedro Nuno Santos a antecipar as críticas à indicação da esposa para chefe de gabinete de um secretário de Estado.

Através de um longo texto no Facebook, Pedro Nuno Santos reiterou que não teve “qualquer influência” numa escolha que, frisou, foi de Duarte Cordeiro.

“Pouco depois de chegar a vereador da Câmara de Lisboa, o Duarte convida a Catarina para ir trabalhar com ele. Eu não tive qualquer influência na sua decisão; eu e a Catarina não estávamos sequer juntos nessa altura”, começou por enquadrar o ministro, referindo o percurso político do trio.

“Ele [Duarte Cordeiro] ganhou a concelhia de Lisboa e eu a Federação de Aveiro e começámos a preparar o terreno para conquistarmos a nacional. Foi nesse percurso que conheci uma jovem militante da equipa concelhia do Duarte”, Ana Catarina Gamboa, que Pedro Nuno Santos depois chamou para fazer parte “do meu primeiro Secretariado Nacional da JS”.

“Foram as suas competências e a relação de confiança entre ela e o Duarte que o levaram a essa escolha. Na minha opinião fez muito bem”, insistiu Pedro Nuno Santos.

Veja aqui o texto completo publicado pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação.

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