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Ministro do Ambiente explica rede de abastecimento de emergência para enfrentar greve

O ministro do Ambiente explicou hoje que o Governo desenvolveu uma rede já existente de postos estratégicos de abastecimento de combustível, para enfrentar uma greve no setor, mas adiantou que espera que não seja utilizada.

João Pedro Matos Fernandes comentava aos jornalistas a rede de abastecimento de emergência para o caso de uma greve de motoristas de combustíveis, à qual hoje o secretário de Estado da Energia, João Galamba, já se tinha referido.

“Existia uma rede de postos estratégicos para abastecimento do país em casos de rotura ou em casos de greves como esta, e aquilo que nós fizemos foi desenvolver essa mesma rede. Hoje temos já definidos quais são, ao longo de todo o país, os postos que são para abastecimento exclusivo das forças de segurança, dos bombeiros, das ambulâncias que transportam doentes, quais os postos que tem também que ter combustível para servir o comum dos cidadãos”, explicou Matos Fernandes.

A essa rede, disse o ministro, juntou-se também locais como aeródromos, onde por exemplo se abastecem os aviões que combatem incêndios.

“O que fizemos foi transformar uma rede de postos em todo um sistema logístico” de abastecimento. “Sabemos hoje quais os locais onde existe o combustível que é distribuído para esses pontos, quais os percursos que têm que ser feitos e que meios necessitamos para o fazer”, disse o responsável.

“Oxalá não tenhamos que utilizar essa rede”, acrescentou o ministro, que falava no Ministério após uma cerimónia relacionada com veículos elétricos, numa altura em que os sindicatos dos motoristas já entregaram um pré-aviso de greve a começar a 12 de agosto.

Matos Fernandes salientou que espera que sindicatos e associações cheguem a acordo e explicou que caso haja greve a rede será dimensionada depois de os serviços mínimos estarem decididos.

Questionado sobre qual a dimensão dessa rede o ministro disse apenas que terá “a dimensão de garantir uma quantidade mínima de combustível em todo o país”, que nunca será para que a população possa fazer “uma vida normal”, mas que é para “evitar situações de desconforto” como aconteceram na anterior greve.

“É toda uma logística montada com tempo para assegurar que o prejuízo causado será o menor possível”, sintetizou, assegurando que a rede vai “muito para além” dos 25 por cento de serviços mínimos que os sindicatos propõem.

Os sindicatos reagiram hoje com surpresa às declarações de João Galamba sobre a rede de abastecimento de emergência que está a ser preparada.

O pré-aviso de greve propõe serviços mínimos de 25 por cento em todo o território.

Lusa

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