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Ministro da Saúde salienta “bom momento” do SNS na abertura de unidades de cuidados continuados

paulo macedoO Serviço Nacional de Saúde atravessa “um bom momento”, garante Paulo Macedo. O ministro da Saúde referia-se às novas unidades de cuidados continuados, cuja abertura aumenta para 2000 as camas disponíveis na região norte.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) atravessa “um bom momento”, garantiu o ministro Paulo Macedo, avançando com números para sustentar a tese: a rede de cuidados continuados tem disponíveis 2030 camas, só na região norte, após a abertura da Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração e Manutenção da Gelfa, em Caminha.

“É de facto um bom momento para o SNS, porque consegue ter aqui mais uma prestação de serviços de proximidade, numa época tão difícil como aquela que temos”, afirmou Paulo Macedo, citado pela Lusa.

A tutela contratualizou com o Instituto de São João de Deus (ISJD), que gere a unidade ontem inaugurada, 40 das 41 camas existentes em Gelfa. O serviço resulta da adaptação do antigo hospital psiquiátrico, que há mais de uma década penava sem utilização, concretizada após um investimento superior a três milhões de euros, realizado pelo ISJD e comparticipado em 70 por cento por fundos comunitários.

A unidade de Gelfa, que passa a integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, vai custar anualmente um milhão de euros, a repartir entre os Ministérios da Saúde e da Solidariedade Social. Será um “esforço extremamente importante”, admitiu Paulo Macedo, e que se repete com a finalização de mais unidades, algumas das quais têm a inauguração prevista para esta semana.

“Queremos desenvolver esta área de maneira a que a possamos sustentar. Não vale a pena ter edifícios que não podem ser abertos e postos ao serviço das populações”, adiantou o ministro da Saúde, salientando que a aposta da tutela nos cuidades continuados “é para continuar”.

A unidade ontem inaugurada estava pronta a funcionar desde dezembro de 2011, inclusive com os profissionais recrutados e formados, mas nunca abriu portas por falta de cabimento dos dois ministérios. Dos 44 funcionários, 40 representam novos postos de trabalho.

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