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“Ministro colocou o foco no ensino privado para evitar que víssemos o essencial”, acusa Mesquita Nunes

Adolfo Mesquita Nunes, antigo vice-presidente do CDS, reforçou as críticas do partido ao ministro da Educação, na sequência do encerramento das escolas sem que haja ensino à distância.

Através das redes sociais, o antigo secretário de Estado defendeu que Tiago Brandão Rodrigues insistiu nas referências ao ensino “privado”, cujos estabelecimentos também estão encerrados por 15 dias, para desviar as atenções do “essencial”.

“O ministro colocou o foco no ensino privado para nos pôr a discutir público/privado, evitando que víssemos o essencial: o Governo não tratou de preparar a escola pública para estas contingências e falhou as suas promessas”, escreveu Mesquita Nunes.

Pelas reações que foi recolhendo nas redes sociais, o ex-dirigente centrista concluiu que “o ministro conseguiu” o que queria, fazendo passar despercebida a promessa de dar um computador a todos os alunos, como já tinha referido o presidente do partido.

“O primeiro-ministro, no dia 09 de abril, prometeu a todos os alunos que no início do ano letivo haveria um computador para cada um, e uma vez mais incumpriu a sua promessa”, tinha afirmado Francisco Rodrigues dos Santos.

Segundo o presidente do CDS, o Governo deu “mais duas semanas de avanço” à pandemia de covid-19, só avançado com o encerramento das escolas após “três conselhos de ministros em sete dias”.

A atuação do executivo de António Costa “dá a sensação de ser um barco à deriva no meio de uma tempestade”, concluiu Francisco Rodrigues dos Santos.

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