Cultura

Ministro afirma que a aposta na Cultura é essencial para os territórios do interior

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, afirmou hoje que um dos eixos da política do Governo é a descentralização e o apoio aos territórios de baixa densidade, onde a aposta cultural é essencial.

“Um dos eixos da nossa política é a descentralização e o interior, isto é, o apoio aos territórios de baixa densidade, de maneira que recuperem a capacidade económica, população ativa e ganhem massa crítica. Dentro dessa aposta, a aposta cultural é essencial”, afirmou à agência Lusa, o ministro.

O governante falava em Castelo Branco, onde presidiu à cerimónia de assinatura de um protocolo entre o município local e o Novo Banco, para cedêndia ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior da obra “Natureza morta de flores”, um óleo sobre tela do século XVII, atribuída ao pintor flamengo Jan Fyt, que integra a coleção de arte da instituição bancária.

“A partilha dos bens culturais traz a valorização dos cidadãos, porque têm acesso a atividades culturais e traz também a atratividade, porque os territórios tornam-se mais atrativos”, disse.

Luís Filipe Castro Mendes realçou que, após o estabelecimento do compromisso celebrado entre o Ministério da Cultura e a instituição bancária, no Museus dos Coches, em janeiro deste ano, para a realização de parcerias com museus e instituições de âmbito nacional e regional, esta é a segunda iniciativa celebrada, precisamente, no interior.

“Depois do depósito no Museu dos Coches, agora o segundo é este, com Castelo Branco. É simbólico e representa o apreço pela atividade cultural de Castelo Branco, um apreço pelos seus cidadãos, um apreço pelo Museu Francisco Tavares Proença Júnior, que é um museu de grande qualidade e um estímulo a uma cidade”, frisou.

O presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, por seu lado, explicou que a instituição utiliza a expressão “arte e cultura partilham-se”.

“O nosso objetivo é pegar na nossa coleção de arte e usá-la de uma forma disponível para a fruição pública. É simbólico que [nesta segunda vez], vimos ao interior, exatamente para dar essa unidade territorial que pretendemos ter, que é permitir que quadros de elevadíssima qualidade possam ser partilhados em qualquer sítio”, afirmou.

António Ramalho adiantou ainda que a colaboração com o Ministério da Cultura irá levar a muitas outras cidades do interior, e também a museus nacionais, a coleção de arte do Novo Banco.

“Vamos ter em todo o país [arte] e, desta forma, também alargar, cada vez mais, a responsabilidade social e ativação cultural”, concluiu.

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, realçou a importância do momento para os albicastrenses.

“Integrar esta obra, [tê-la] à nossa responsabilidade vem valorizar o trabalho que fizemos no museu. O depósito desta obra é algo que nos vai fortalecer”, disse.

O autarca sublinhou ainda a aposta que o seu executivo tem feito na política cultural que está ao serviço do desenvolvimento do concelho.

“Temos plena consciência que é uma política estruturante para o desenvolvimento de Castelo Branco”, disse.

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