A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu hoje uma crescente pressão nos hospitais por causa da covid-19, apelando a um “esforço redobrado” de lares e unidades de cuidados continuados para acolher quem já não necessite de cuidados hospitalares.
Na conferência de imprensa diária na Direção-geral de Saúde, Marta Temido apelou a que só estejam em internamento hospitalar “aqueles que efetivamente precisem de estar”, para que sejam geridas de “forma eficiente” as capacidades de internamento hospitalar.
“Neste momento, é necessário fazer um apelo redobrado ao esforço de articulação de toda a estrutura social para que os hospitais sejam reservados para os casos graves e estados críticos”, sublinhou.
Marta Temido defendeu igualmente a necessidade de se “prevenir bloqueios” à admissão de utentes noutras estruturas como lares e unidades de cuidados continuados.
Portugal regista hoje 295 mortes associadas à covid-19, mais 29 do que no sábado, e 11.278 infetados (mais 754), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Das 11.278 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria (9.927) está a recuperar em casa, 1.084 (mais nove, +0,8%) estão internadas, 267 (mais 16, +6,4%) dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
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