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Ministra da Saúde considera reposição geracional um dos maiores desafios do país

A ministra da Saúde, Marta Temido, disse hoje, em Coimbra, que a reposição geracional é um dos maiores desafios que Portugal enfrenta atualmente e que envolve a aposta que tem sido feita na melhoria das condições de vida.

No encerramento da conferência “Natalidade – uma causa nacional, da demografia à economia”, que decorreu na Coimbra Business School, a governante referiu que a resposta à baixa taxa de natalidade tem de ser “sustentada no esforço conjunto de todos os setores da sociedade”.

“À saúde caberá a responsabilidade de garantir que ao longo de todo o ciclo de vida as pessoas tenham acesso aos melhores cuidados de saúde com a qualidade necessária e sem enfrentarem constrangimentos financeiros”, afirmou Marta Temido, salientando que Portugal tem hoje a segunda mais baixa taxa de nascimento da Europa.

Para contrariar este decréscimo, a ministra da Saúde disse que o desafio passa por estimular a natalidade, numa estratégia “que envolve múltiplos aspetos, mas sobretudo esta aposta que tem sido feita na melhoria das condições de vida”.

O serviço de saúde “deve continuar a garantir às mulheres e aos pais o acesso a uma parentalidade informada, saudável, assegurando cuidados de saúde que respondam a um perfil de parentalidade que também se modificou”, acrescentou.

A governante sublinhou que “o Serviço Nacional de Saúde não poderá esquecer as crianças, que são um recurso precioso para o país e a eficácia das atuais políticas públicas de saúde será julgada pela qualidade de vida que elas venham a ter no futuro”, sublinhou.

“O grande desafio é ter as crianças mais saudáveis da União Europeia, que é uma utopia positiva”, enfatizou.

Salientando que nascem anualmente em Portugal cerca de 80 mil crianças, a ministra disse que investir na sua saúde “é imprescindível, porque crianças saudáveis tendem a tornar-se adultos saudáveis, mais produtivos e felizes na vida ativa, mais autónomos e independentes no envelhecimento”.

“Investir nos primeiros anos de vida das futuras gerações tem de continuar a ser uma prioridade e exigirá sempre um esforço específico, que não se esgota na área da saúde, mas também na escola, que é um espaço privilegiado de intervenção, no âmbito da promoção e educação para a saúde”, frisou.

Inserida no movimento de combate à poliomielite, a conferência “Natalidade – uma causa nacional, da demografia à economia” discutiu, em três painéis distintos, “A demografia e o país”, as “Políticas de Apoio à família” e a “A sociedade do futuro”.

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