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Ministra da Justiça admite que crise é “grave” mas acredita que será ultrapassada

A ministra da Justiça admitiu hoje que é “grave” a crise causada pela aprovação no Parlamento da contabilização total do tempo de serviço dos professores, mas disse acreditar que será ultrapassada.

“Esta é, de facto, uma crise grave, não posso deixar de dizer. Mas estou convencida de que tudo se ultrapassa”, disse Francisca van Dunem, questionada pelos jornalistas, à margem da sessão de abertura do 4.º Festival Literário Internacional de Querença (FLIQ), aldeia do concelho de Loulé.

Sublinhando tratar-se de uma matéria “de grande delicadeza”, e que vai ser objeto de uma comunicação do primeiro-ministro, marcada para as 17:00, a governante considerou que não faria sentido “qualquer outro membro do governo antecipar-se e fazer qualquer declaração a esse respeito”.

Em causa está a aprovação, na quinta-feira, no Parlamento, de uma alteração ao decreto do Governo, com os votos contra do PS e o apoio de todas as outras forças políticas, estipulando que o tempo de serviço a recuperar são os nove anos, quatro meses e dois dias reivindicados pelos sindicatos docentes.

Na sequência deste passo, o primeiro-ministro convocou para hoje de manhã, com caráter de urgência, uma reunião extraordinária de coordenação política do Governo, encontro que decorreu durante a manhã na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.

Após esta reunião do núcleo de coordenação política, o primeiro-ministro deslocou-se ao Palácio de Belém para reunir-se com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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