Categorias: Nas Notícias

Ministra da Cultura defende património cultural e artes no centro de políticas públicas

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, considerou hoje que é preciso colocar o património cultural e as artes no centro das políticas públicas, por contribuírem para a coesão territorial.

“Temos mesmo que colocar o património cultural e as artes no centro das políticas públicas e, acima de tudo, trabalhar muito a ideia de que o património cultural e as artes são de todos nós. Têm efeito na vida de todos nós e têm impacto na vida de todos nós”, disse a ministra da Cultura.

Graça Fonseca falava na sessão de abertura de uma conferência internacional sobre “Cultura. Território e Desenvolvimento”, que decorre até sábado, na aldeia histórica de Idanha-a-Velha, distrito de Castelo Branco, por iniciativa da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC).

Com a conferência, a DRCC pretende “promover uma discussão alargada sobre o papel da cultura no desenvolvimento dos territórios, tendo como pano de fundo a competição, que se avizinha em Portugal, para selecionar a Capital Europeia da Cultura 2027”.

Na sua intervenção, a titular da pasta da Cultura referiu que é necessário colocar a cultura no centro das políticas públicas, também por terem efeito “nas pessoas que habitam o território porque, evidentemente, é muito importante para a coesão territorial, para atrair mais pessoas, para dar mais notoriedade” ao sítio onde se vive.

Graça Fonseca disse também que “é muito importante para as empresas que estão instaladas no território aonde existe património cultural, aonde existem manifestações culturais, porque, evidentemente, para uma empresa que trabalha num determinado território se tiver mais pessoas, mais equipamentos, mais atividade, mais dinâmica” vai beneficiar com essa dinâmica.

“Por isso, o património, a cultura, as artes culturais, podem ter e devem ter o efeito de dinamizador territorial com impacto também na área das empresas e da economia local, evidentemente, das regiões, das cidades, do país. Porque a forma como nós nos projetamos hoje em dia no mundo global, cada vez mais tem de ser feita através da diferenciação”, afirmou.

“Nós somos tão melhores, tão mais conhecidos, tão mais competitivos como cidades, como regiões como país, quanto mais nós nos diferenciarmos dos outros, quanto mais nós destacarmos a nossa identidade, aquilo que é o nosso DNA”, segundo a ministra.

No entanto, a ministra da Cultura defende o trabalho em rede para que o património cultural, as artes e a cultura sejam colocados no centro das políticas públicas e das entidades privadas que estão no território.

Graça Fonseca disse ainda na sua intervenção que o país é “extraordinariamente rico” em termos de património cultural, mas isso significa que se colocam “mais desafios” e responsabilidades e o “desafio gigante” de investir, reabilitar e programar o património cultural”.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: Cultura

Artigos relacionados

Portugal é o sétimo país europeu mais atrativo para investir em hotelaria

O estudo ‘2024 European Hotel Investor Intentions Survey’, levado a cabo pela CBRE, concluiu ainda…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de quinta-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

3 de maio, nasce Maquiavel, que combate a ética cristã

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, a 3 de maio de 1469. Historiador, poeta, diplomata…

há % dias

2 de maio, morre Leonardo da Vinci, o maior génio da História

Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…

há % dias

Ciberataques ao setor financeiro aumentaram 53% devido ao aumento dos serviços bancários online

O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…

há % dias

Números do Euromilhões de hoje: Chave de terça-feira, 30 de abril de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…

há % dias