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Ministério quer farmácias a vender remédios cedidos nos hospitais

medicamentos v2Pôr as farmácias a dispensar medicamentos que os pacientes costumam ir buscar aos hospitais, como remédios para o cancro, HIV e hepatite C, é uma das principais medidas que o Ministério da Saúde quer promover nos primeiros 100 dias de governação.

Foi Fernando Araújo, o secretário de Estado da Saúde, quem elencou as medidas que são para avançar nos primeiros 100 dias da nova equipa ministerial e as “reformas” a promover ao longo dos próximos três anos.

A principal medida é colocar, já em 2016, as farmácias a ceder medicamentos para o tratamento do cancro e de doenças infecciosas (como HIV e hepatite C), que por regra os pacientes têm de levantar nos hospitais.

“Vamos analisar e perceber os efeitos da medida”, revelou Fernando Araújo, ao explicar o projeto-piloto: “Queremos melhorar a qualidade e permitir que seja mais fácil ao doente ir buscar a medicação”.

“Este é um trabalho que tem de ser feito em rede”, lembrou, pelo que a tutela tem promovido reuniões com a Ordem dos Farmacêuticos e com as associações de farmácias.

Este protocolo tem de ser “fortemente articulado com o hospital que segue o doente”, insistiu Fernando Araújo, pois só assim se poderá “dar mais proximidade ao doente do tratamento e melhor a adesão à terapêutica”.

Outras medidas que o Ministério da Saúde quer testar são as consultas de dentistas nos centros de saúde, a criação de equipas fixas nas urgências dos hospitais e o desenvolvimento da prática do enfermeiro de família.

A tutela pondera testar também a oferta de consultas de especialidades pouco comuns nos centros de saúde, como psicologia, nutrição e pediatria.

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