O Ministério Público moçambicano formalizou a acusação contra dez militares por práticas de corrupção que lesaram o Estado num valor superior a quatro milhões de meticais (58 mil euros), foi hoje noticiado.
De acordo com o jornal Notícias, o principal diário de Moçambique, os acusados ocupam funções de direcção no Instituto Superior de Defesa Tenente General Armando Guebuza (ISED) e atribuíram indevidamente bolsas de estudo e passagens aéreas, para dentro e fora do país, a familiares.
Além de procederem ao pagamento indevido de combustível, os acusados apoderaram-se também de veículos da instituição, indicou o diário.
A acusação, deduzida pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), teve por base uma auditoria realizada pela Inspeção do Ministério da Defesa Nacional e os factos imputados aos acusados ocorreram entre 2013 e 2015.
Os dez militares encontram-se a responder ao processo em liberdade, aguardando julgamento no seguimento da acusação que lhes foi deduzida.