Ministério Público está a investigar Raríssimas
Uma denúncia anónima foi apresentada no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), em novembro, altura em que, segundo avança o Expresso, foi iniciada uma investigação, por parte do Ministério Público. Em causa, alegadas irregularidades na gestão da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito Costa.
De acordo com a edição online do Expresso, que cita o gabinete da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério Público está já no terreno, a investigar a Raríssimas, sendo que ainda ninguém foi constituído arguido.
“Confirma-se a existência de um inquérito a correr termos no DIAP de Lisboa. Não tem arguidos constituídos. As investigações relacionadas com a matéria tiveram início em finais de novembro e origem numa denúncia anónima”, revela PGR, citada pelo Expresso.
É o resultado da reportagem feita pela TVI, que dá conta de alegadas irregularidades, na gestão de Paula Brito Costa.
Segundo essa mesma reportagem, a presidente da Raríssimas ter-se-á apropriado de verbas da associação com mapas de deslocação fictícias.
Por outro lado, terá imputado à associação faturas de vestidos de alta costura, gastos em supermercados e despesas relacionadas com automóveis de alta cilindrada, bem como pagamentos de viagens ao estrangeiro.
A investigação da TVI aborda também os 3000 mil euros de vencimento base de Paula Brito e Costa, alegadamente acrescidos de 1300 euros em ajudas de custo e isentas de imposto, 1500 euros em deslocações e 800 euros de um Plano Poupança Reforma.
A Raríssimas, uma associação financiada pelo Estado, emitiu um comunicado, publicado no Facebook, onde fala de “acusações insidiosas” e informações “descontextualizadas”.
Também o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social promete “agir em conformidade”, tendo em conta “os factos relatados” na reportagem.