Mundo

Ming Ming. Morreu o panda que viveu ‘demais’ e deixa saudade

Era o panda mais idoso do mundo. Viveu 34 anos (mais 12 do que a idade média da sua espécie, em cativeiro), o equivalente a 108 anos num humano. A velha Ming Ming morreu e já deixa saudade. Uma paragem renal esteve na origem do óbito.

A morte da carinhosa Ming Ming vem lançar mais fantasmas sobre uma espécie ameaçada, a caminho da extinção – estima-se que existam apenas 1900 em todo o mundo, 300 dos quais em cativeiro. E nem o facto de este panda fêmea ter vivido 34 longos anos reduz as preocupações.

Vivia num parque natural chinês, Xiangjiang Wild Animal World, e quebrou as barreiras do tempo, ostentando o título do panda mais velho do mundo. Este animal vive, em média, pouco mais de duas décadas (ou cerca de 15 em estado selvagem), mas Ming Ming, que nasceu em 1976, já entrara há muito nos ‘trinta’.

E foi precisamente devido à sua avançada idade que morreu. Sofria de problemas renais, que estiveram na origem de diversas complicações. A morte de Ming Ming vem dar destaque à importância do programa de preservação destas espécies que os parques chineses estão a desenvolver. A sua longevidade representa o cuidado dedicado aos pandas.

Desde 1998 no Xiangjiang Wild Animal World, em Guangdong, Ming Ming viajou pelo mundo, correu diversos jardins zoológicos para criar descendentes. Mas não era ‘presa’ fácil e ficou conhecida também pelas lutas ferozes com os machos com quem, supostamente, deveria procriar.

Em destaque

Subir