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Militares venezuelanos reforçam bloqueio a entrada de ajuda humanitária vinda dos EUA

Novos contentores foram colocados na ponte Tienditas, que liga as cidades de Cúcuta, na Colômbia, e Ureña, na Venezuela, observaram no local jornalistas da AFP, contando ainda vinte membros armados da guarda nacional a patrulharem a área.

Na semana passada, a passagem tinha sido bloqueada por um tanque e dois contentores.

Os Estados Unidos enviaram várias toneladas de alimentos e medicamentos para Cúcuta, a pedido de Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por Washington, pela maioria dos Estados-membros da União Europeia e dezenas de outros países.

O governo do Presidente Nicolas Maduro recusa esta ajuda dos Estados Unidos, que acusou de ser um pretexto para uma intervenção militar, e nega a existência de uma crise humanitária no país.

Na terça-feira, Juan Guaidó, num novo desafio a Maduro, assegurou numa manifestação dos seus apoiantes em Caracas, que a ajuda entrará no país em 23 de fevereiro.

A crise política na Venezuela assumiu nova dimensão a partir de 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e prometeu organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusa-se a convocar eleições e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.

Na Venezuela residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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