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Militar alvo de inquérito pela morte de recém-nascido e ocultação de cadáver

forca aereaA Força Aérea ordenou a abertura de um inquérito, para analisar o caso de uma militar da Base do Montijo, alegadamente responsável pela morte do filho, recém-nascido. A militar é também suspeita da ocultação do cadáver.

Notícias veiculadas pela imprensa deram origem a um inquérito, cuja abertura o Estado-Maior da Força Aérea ordenou, para investigar a morte de um recém-nascido. A suspeito é a própria mãe, militar da Base do Montijo.

A militar terá sido responsável pela morte do filho, um recém-nascido, cujo corpo foi ocultado. Dias depois do crime, a militar terá pedido a um amigo que queimasse o cadáver. A notícia foi publicada no Jornal de Notícias e no Correio da Manhã, nas edições do passado domingo.

A mãe, solteira, com 26 anos de idade, ocultou a gravidez, em virtude de ter receios de que essa condição pudesse colocar em perigo a sua carreira na Força Aérea. De acordo com aqueles jornais, depois de ocultar o corpo do recém-nascido, colocou-o num saco, pedindo a um amigo que o queimasse, com o argumento de que se tratava de um animal morto.

Foram familiares do amigo da militar que denunciaram o caso, no último sábado. O saco, que pertenceria ao exército, escondia afinal um recém-nascido, em estado de putrefação, com um cheiro nauseabundo.

Entretanto, o Estado-Maior da Força Aérea ordenou a abertura do inquérito, tendo como base precisamente essas notícias daqueles jornais. Num comunicado divulgado hoje, justifica-se esse inquérito à militar a partir de notícias “veiculadas pela comunicação social”, que dá conta de “um conjunto de factos alegadamente praticados por um militar da Força Aérea”.

A mesma nota dá conta de que “o chefe do Estado-Maior da Força Aérea determinou a abertura imediata de um processo de averiguações”, com a finalidade de apurar “eventuais factos que tenham ocorrido em instalações militares”.

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