Uma maioria de 70 por cento de inscritos no Podemos deu hoje o seu apoio à estratégia do líder deste partido de apoiar a formação do novo Governo socialista apenas se este tiver ministros da formação de extrema-esquerda.
Segundo o resultado da consulta às bases fornecido pelo Podemos, 70 por cento dos 138.488 votos expressos na consulta que começou na sexta-feira passada querem uma “coligação integral” de “programa e equipas” com o PSOE [Partido Socialista Operário Espanhol], sem vetos à participação do seu líder, Pablo Iglesias.
A outra opção, que foi minoritária, votada pelos militantes, contemplava a possibilidade de apoiar um Governo formado apenas pelo PSOE, através de um voto favorável à investidura da continuação de Pedro Sánchez como primeiro-ministro.
A escolha dos membros do Podemos vem manter as dúvidas sobre a possibilidade de Sánchez ser investido chefe do Governo na próxima semana.
O primeiro-ministro socialista espanhol afastou hoje a possibilidade do líder do Unidas Podemos, Pablo Iglesias, fazer parte do futuro Governo espanhol, porque um executivo com a sua presença “não funcionaria” e “estaria paralisado”.
“Um Governo que inclua [Pablo] Iglesias [como vice-presidente] não funcionaria, e estaria paralisado pelas próprias contradições internas” desse executivo, afirmou Sánchez numa entrevista à televisão La Sexta.
O candidato do PSOE a continuar a chefiar o Governo deu como exemplo as divergências entre os dois sobre a questão da Catalunha, uma região no nordeste de Espanha que tentou ganhar a sua independência em 2017 e provocou uma das maiores crises políticas que o país já atravessou.
Sánchez precisa dos votos do Unidas Podemos (extrema-esquerda) e de outros pequenos partidos regionais para ser reconduzido como chefe de Governo numa votação de investidura que vai ter lugar na terça-feira ou na quinta-feira, caso não consiga ser aprovada no primeiro desse dia.
A formação de extrema-esquerda exige a entrada de dirigentes seus, como ministros, no futuro Governo espanhol, possibilidade que os socialistas recusam terminantemente, preferindo apenas o seu apoio parlamentar e avançando com a eventual concessão de lugares intermédios de poder (secretarias de Estado e direções-gerais) ou de ministros de perfil mais técnico do que político.
Se Pedro Sánchez não conseguir ser eleito será necessária a marcação de eleições antecipadas, visto que a Constituição espanhola prevê a dissolução do Parlamento se ninguém tiver sido eleito chefe de governo dois meses após a primeira investidura.
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…
O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…
Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…
A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…