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Miguel Relvas regressa e fala da licenciatura

Miguel Relvas reapareceu na cena política, esta quinta-feira, e abordou vários temas, entre os quais a luta interna do PSD e a polémica com a sua licenciatura, entretanto terminada.

“Entendi que devia levar até ao fim. Paguei um preço por todo esse processo”, explicou Miguel Relvas, na SIC Notícias.

“Precisava terminar a licenciatura por algum motivo? Não era fundamental para a minha vida, mas fiz. Nunca virei costas aos problemas da minha vida. Enfrento-os de frente”, atirou, ele que perdera o grau de licenciado por decisão do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa.

“Nunca virei costas aos problemas da minha vida. Enfrento-os de frente”

O antigo ministro voltou aos estudos e conseguiu concluir a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, explicando, por isso, as funções que exerce atualmente.

“Sou consultor internacional”, disse, revelando que não espera voltar à vida política ativa.

“Não tenho essa ambição. Tenho a responsabilidade de participar na vida do meu partido e do meu país. Sou do PSD, sempre fui do PSD. Sou dos que valoriza a lealdade na vida política. Essa é uma responsabilidade. Qualquer líder do PSD que peça ajuda, não viro as costas”, salientou, dizendo que agora tem “mais tempo para a família”.

“Passei a ter uma vida mais tranquila. Passei a ter mais tempo para as minhas filhas, para a minha família”, sustentou, falando também sobre a luta interna do PSD que se avizinha.

Aí, o antigo ministro declarou apoio a Pedro Santana Lopes.

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“Voto Pedro Santana Lopes. Neste cenário, a minha intuição vai no sentido de que Pedro Santana Lopes terá um resultado ganhador e positivo nas próximas eleições e eu, como militante, se este for o entendimento dentro do quadro que está apresentado, naturalmente que votarei [nele]”, afirmou o antigo ‘braço direito’ de Passos Coelho.

O PSD vai a eleições diretas a 13 de janeiro de 2018, sendo que o Congresso do partido está agendado para os dias 16, 17 e 18 de fevereiro.

Em declarações na SIC Notícias, Relvas deixou críticas a algumas ideias que têm sido apontadas a Rui Rio.

“Eu não quero o PSD no Bloco Central, eu não quero a regionalização no meu país, que considero que é um fator de divisão e distorção.”

Miguel Relvas admitiu, porém, alguns pactos de entendimento.

“Que não seja um pacto para calar a Justiça, para condicionar a Justiça ou para condicionar a Comunicação Social.”

Não comenta situação de Sócrates

Sobre a acusação conhecida, esta quarta-feira, Miguel Relvas escusou-se a comentar para “não ser injusto”.

Miguel Relvas, recorde-se, demitiu-se do Governo a 4 de abril de 2013. Na altura, as polémicas em torno da sua licenciatura foi muito comentada e este alegou falta de “condições anímicas para continuar”.

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