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Miguel Relvas garante que RTP é caso encerrado e “deixará de ser notícia”

miguel relvas2No Rio de Janeiro, Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, assegurou que o dossier RTP “deixará de ser notícia” muito brevemente. Relvas não compreende, por outro lado, a surpresa da oposição, perante as novas medidas do Governo.

A polémica em torno da privatização da RTP, segundo Miguel Relvas, vai deixar de o ser. O ministro que tem a seu cargo o processo colocou água na fervura, ao afirmar, no Rio de Janeiro, que este processo “deixará de ser notícia” dentro de muito pouco tempo.

Depois da nomeação de Alberto da Ponte para a administração da RTP – após demissão de Guilherme Costa, no passado dia 1 de setembro –, a estação pública vai, segundo Relvas, desligar-se de toda a polémica.

Miguel Relvas comentou ainda as medidas de austeridade que o Governo apresentou, na comunicação de Passos Coelho. O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares fica surpreendido com as ondas de choque provocadas pela comunicação, uma vez que “as medidas não são novas”.

“O primeiro-ministro apresentou medidas que não são medidas novas e que visam substituir outras que o Tribunal Constitucional chumbou. Portanto, eram medidas que os portugueses sabiam que eram inevitáveis. Tentámos encontrar aquelas que são a melhor solução para que Portugal possa resolver os seus problemas», afirmou Miguel Relvas.

A oposição foi alvo de críticas de Relvas. “Muitos dos que criticam mas que não apresentam alternativas, não têm o direito de o fazer – num momento em que muitos portugueses estão a passar por situações particularmente difíceis”, acrescentou ainda Miguel Relvas, que falava no Rio de Janeiro.

Para o membro do executivo, “nenhum Governo gosta de dar más notícias”. No entanto, sustenta, “o Governo tem legitimidade, conferida pelos portugueses” para tomar estas decisões”. Por outro lado, “essa legitimidade também é da oposição, em particular do maior partido de oposição”, salientou Miguel Relvas.

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