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Miguel Relvas afasta cenário de novo pedido de ajuda financeira

Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, assegura em entrevista à Antena 1 que Portugal não volta a pedir ajuda à troika e que conseguirá “cumprir os objetivos”, mesmo com dificuldade em financiar-se nos mercados, em 2012. Relvas assegura também que Passos Coelho não vai à comissão parlamentar de assuntos constitucionais, conforme exige o PCP, que quer esclarecer as secretas.

Um ministro otimista – uma espécie de eco de Passos Coelho – assegurou que Portugal não volta a pedir ajuda, ao contrário do que previra um artigo do Wall Street Journal. O país vai “respeitar os compromissos”, cumprir objetivos e dispensar novo pedido de resgate. Nesta entrevista à Antena 1, Miguel Relvas salientou que “Portugal está mais longe da Grécia”.

“Há seis meses, Portugal estava encostado à Grécia. Hoje, afastou-se… Se tivéssemos iniciado esta caminhada mais cedo, temos a certeza de que estaríamos já a atingir as metas que a Irlanda consegue”, afirmou Miguel Relvas, numa acusação ao anterior executivo misturada com elogio ao atual.

Miguel Relvas reitera que as metas estabelecidas vão ser cumpridas. “Cumpriremos no o Orçamento no próximo ano, da mesma forma que respeitámos neste ano”, realça. O ministro dos Assuntos Parlamentares considera que este cumprimento será suficiente para evitar mais pedidos de ajuda.

Mas essa visão contraria a tese de alguns economistas, que colocam Portugal na rota inevitável de uma espécie de ‘troika 2’, a fazer lembrar os PEC do anterior executivo, liderado por José Sócrates. Com o anterior primeiro-ministro, Portugal caminhava de PEC em PEC, mas com o atual “não se repetem pedidos de ajuda”.

Outro assunto versado nesta entrevista foi a presença de Passos Coelho no Parlamento, que o PCP exige por agendamento potestativo. Alguns jornais apontam a obrigatoriedade de o primeiro-ministro se apresentar para prestar esclarecimentos sobre as secretas.

No entanto, Miguel Relvas garante que o chefe de Governo não vai à comissão parlamentar de assuntos constitucionais. Segundo o ministro, os debates quinzenais na Assembleia são suficientes para retirar dúvidas.

Relvas abordou ainda a privatização da RTP, assegurando que o Estado vai alienar um dos canais generalistas da televisão pública. Esse processo ficará concluído “até ao final de 2012” e não colocará em causa a qualidade do serviço público de televisão.

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