Motociclismo

Miguel Oliveira espera pontuar até meio da época de MotoGP

Foi no Estoril que Miguel Oliveira se encontrou com a comunicação social e fez um balanço da temporada de Moto2 e projetou o seu ano de estreia no MotoGP.

O piloto português sabe que pela frente tem um enorme desafio, ao mudar de categoria e de equipa, pois troca a Red Bull KTM pela Tech 3 KTM, para além de uma moto completamente diferente à que estava habituado; a KTM RC16.
Tanta novidade faz com Miguel Oliveira seja prudente quanto aos objetivos na sua primeira época de MotoGP:

“Como estreante na categoria os objetivos são um pouco indefinidos, pelo que tudo o que conseguir alcançar será bom. O meu foco é adaptar-me o mais rapidamente possível à moto, adaptar-me também a uma equipa que é nova, que desconhecia até agora. E por isso é importante fazer-me à moto, primeiro nos testes e depois evoluir ainda mais nas corridas. Por isso espero até meio da temporada poder lutar pelos pontos”.

Com Jorge Viegas à frente da Federação Internacional de Motociclismo o tema Grande Prémio de Portugal voltou ‘à baila’. Um tema sobre o qual o piloto português referiu: “Para mim era um sonho correr cá em Portugal. Estando no MotoGP temos motivos para ter cá um Grande Prémio. Para os que acompanham as corridas ter uma prova cá era um grande motivo para vir ver-me correr, mas é claro que em jogo estão interesses maiores. Se dependesse de mim já tínhamos um Grande Prémio há muito tempo”.

Numa retrospetiva sobre a sua última época em Moto2, Miguel Oliveira diz que ficam boas memórias: “O vice-campeonato deixa-me feliz, pois as posições de partida não favoreciam os resultados. Houve situações que podiam ter sido diferentes, mas o positivo é que terminei todas as corridas nos pontos, com muitos pódios, falhando cinco em 18 possíveis. Foram três vitórias e 13 pódios. Ficam boas memórias, ainda que perder o campeonato por nove pontos tenha sabido, de certa forma, a pouco. Mas com um Campeão do Mundo a conseguir tantas vitórias não bastou ser regular”.

A continuidade com a KTM é um aspeto positivo, pois trata-se de uma ligação que vem de trás, levando o piloto de Almada a salientar que “em apenas dois anos conseguimos fazer com que ganhasse várias corridas, nove no total. O que é de salientar face à competitividade de outros construtores e a experiência que eles têm”.

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