Motociclismo

Miguel Oliveira deu “tudo o que tinha” em Aragon

O sétimo lugar de Miguel Oliveira no Grande Prémio de Aragon de Moto 2 não espelha o esforço e empenho colocado pelo piloto português na corrida.

Miguel sentiu dificuldades inesperadas na qualificação e esse facto, que o ‘atirou’ para o 18º lugar da grelha de partida, condicionou e muito a sua performance na prova de domingo.

Por muito que se esforçasse o piloto de Almada dificilmente podia fazer melhor, já que foi obrigado a nove ultrapassagens e isso acabou por lhe custar muito tempo e terreno para os pilotos que ocupavam os cinco primeiros postos da corrida. Os pontos perdidos para o lider do campeonato foram o ‘preço’ a pagar para o desempenho da KTM # 44.

“Dei tudo o que tinha, mas foi complicado, porque tive de partir da sexta linha. Fui capaz de andar depressa e o meu ritmo era muito semelhante ao do meu companheiro de equipa, Brad Binder (que venceu a corrida), mas quando tentei ultrapassar outros pilotos perdi várias décimas. Senti-me triste porque a minha melhor volta (na qualificação) foi cancelada. Isto é algo em que temos de trabalhar para melhorar”, conta Miguel Oliveira.

Mas o piloto português já pensa nas próximas provas para tentar recuperar os pontos perdidos no Motorland: “Penso nas provas fora da Europa e na forma de conseguir o máximo de pontos. Há 125 para atribuir e vamos tentar agarrar o máximo que conseguirmos. O trabalho começa agora, aqui em Aragon, com um dia de testes. Vamos dar o nosso máximo para melhorar e encontrar algo que nos dê mais confiança na moto que possamos aplicar nas próximas corridas”.

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