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Metro do Porto: a “gravidade do sucedido” leva o PS distrital a exigir explicações

metro_do_portoO ministro da Economia “não cumpriu o acordo que estabeleceu com a Junta Metropolitana do Porto”, levando o Metro a continuar sem administração. O PS distrital exige explicações e critica a utilização da empresa por “interesse estratégico”.

O Metro do Porto continua sem órgão sociais, com a administração demissionária a assumir a gestão corrente, por mais duas semanas, depois de falhada a Assembleia Geral de sexta-feira. Dada a “gravidade do sucedido”, três vozes no PS exigem explicações: José Luís Carneiro, Manuel Pizarro e Eduardo Vítor Rodrigues.

O primeiro, que preside à Federação Distrital, pretende que “o ministro da Economia esclareça a razão pela qual não cumpriu o acordo que estabeleceu com a Junta Metropolitana do Porto”, questionando se existe uma “pressão de interesses vindos de dentro do próprio Governo, com fundamentos partidários”.

Já o socialista que se prepara para, ao que tudo indica, disputar a Câmara do Porto com Luís Filipe Menezes considerou que “já são hoje percetíveis as especiais responsabilidades que a Câmara de Gaia e os seus autarcas tiveram em todo este processo”. Manuel Pizarro, que presidente à concelhia portuense, lembrou que, “à entrada da reunião, o representante da Câmara de Vila Nova de Gaia, Firmino Pereira, assumiu que a reunião não se iria realizar”.

A concelhia de Gaia, pelo presidente Eduardo Vítor Rodrigues, lamentou que “o interesse estratégico” do Metro do Porto esteja a condicionar o futuro da empresa: “não é compatível com a transformação destas instâncias em patamares de lutas de lugares no interior do Governo e entre os autarcas do PSD”.

Em causa está a suspensão, por 15 dias, da Assembleia Geral que deveria eleger João Velez de Carto para presidente da empresa, depois do representante do Estado não ter comparecido. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmara no sábado que não houve “nada de dramático”, apenas não foram “reunidas as condições necessárias para se chegar a um consenso”.

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