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Metas de saúde traçadas para 2030 estão em risco

Obesidade_Infantil_Peso_900Um estudo para a ONU demonstrou que o mundo pode não conseguir cumprir as metas de saúde traçadas para 2030. Os problemas mais graves são a obesidade infantil e o consumo de álcool em adultos.

Os especialistas salientaram mesmo que o excesso de peso infantil “piorou consideravelmente” nos países mais desenvolvidos.

No caso de Portugal, um dos 188 países analisados, a obesidade infantil encontra-se entre os piores resultados entre 33 indicadores, a par dos casos de HIV/sida.

De acordo com o Global Burden of Disease 2015, o mundo poderá não cumprir as metas de saúde definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

“A proporção de países que cumpriram objetivos concretos varia imenso”, destacaram os especialistas que elaboraram o estudo, num comunicado citado pelo The Lancet: “Mais de 60 por cento dos 188 países estudados apresenta taxas de mortalidade infantil abaixo das 70 mortes por 100 mil nascimentos, atingindo a meta dos ODS definidos em setembro de 2015. Em contraste, nenhuma nação conseguiu alcançar o objetivo de reduzir o excesso de peso infantil, ou eliminar totalmente doenças infecciosas como o VIH e a tuberculose”.

A boa notícia é que, em regra, a mortalidade infantil até aos 5 anos e a mortalidade materna diminuíram, enquanto a cobertura de serviços de saúde aumentou. Porém, os casos de excesso de peso e de obesidade infantil não estão a diminuir, como ficara previsto nos ODS, tal como o consumo de álcool.

Numa classificação final, Portugal ficou como o 22.º país (entre 188) mais próximo de atingir as metas acordadas, embora a taxa de novas infeções pelo HIV continue a ser das mais altas da Europa.

O estudo aponta, pela positiva, a melhoria dos indicadores ligados à saúde infantil e aos défices nutricionais, assim como a cobertura dos cuidados de saúde.

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