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Metade dos jovens com 25 anos recebe menos de 500 euros, indica estudo da CGTP

empregoO emprego precário, com rendimentos abaixo de 500 euros, afeta metade dos jovens com menos de 25 anos, segundo indica um estudo da CGTP, que aborda o cenário profissional da população jovem. Há 40 por cento de contratos a prazo a afetar esta população. Jovens são também as maiores vítimas do desemprego de longa duração.

Uma pesquisa da CGTP permite quantificar os números da precariedade laboral da população jovem. Metade dos profissionais com idades inferiores a 25 anos aufere ume rendimento mensal inferior a 500 euros.

Por outro lado, este estudo, divulgado pela agência Lusa, revela também que um em cada quatro profissionais com idade inferior a 34 anos está na mesma situação, o que representa uma percentagem elevada de trabalho mal pago neste grupo de população.

Em 2010, havia cerca de 1,2 milhões de jovens com menos de 34 anos, no mercado de trabalho, segundo dados do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, mais nos serviços do que na indústria, sendo que entre 1998 e 2009 se verificou uma perda de 160 mil jovens na indústria.

Outro indicador deste estudo da CGTP é a elevada percentagem de contratos a termo (40 por cento), o que deixa os mais jovens numa situação vulnerável, perante a necessidade de redução dos quadros das empresas.

Existe dentro das empresas uma diferenciação de salário entre os trabalhadores que têm contrato sem termo e os que estão a prazo. Em média, quem está nos quadros da empresa aufere um salário 25 por cento mais alto do que um trabalhador com contrato a termo.

Numa análise a todas as faixas etárias, verifica-se que a precariedade atinge quase 29 por cento dos trabalhadores, sendo que 57 por cento são jovens, também estes a maior vítima do desemprego de longa duração.

Este estudo da CGTP será apresentado hoje, num seminário que debate a situação laboral dos jovens.

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