Cultura

“Metade dos concertos que dou”, assume Jack White, “preferia não o fazer”

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Andar em festivais não é vida para Jack White, como confessou numa entrevista aberta aos fãs. “É complicado pensar que as pessoas que organizam festivais basicamente controlam a minha vida”, justificou o músico, assumindo mesmo que “metade dos concertos que dou preferia não o fazer”.

Quem é que não gostava de ter uma vida de estrela do rock & roll, sempre a rolar na estrada e a enfrentar as multidões nos grandes festivais de música? Jack White, por exemplo.

Numa entrevista aberta aos fãs, realizada através do ‘chat’ da editora Third Man Records, o músico não se furtou a responder às perguntas mais difíceis e assumiu ter dúvidas se “vale a pena” apostar em digressões.

“Diria que metade dos concertos que dou preferia não dar. Festivais, por exemplo. É complicado pensar que as pessoas que organizam festivais basicamente controlam a minha vida. Mas tenho de aproveitar o melhor que posso e tentar inspirar-me”, justificou-se.

Jack White aproveitou a oportunidade para tirar as ilusões aos fãs que acreditam que os músicos vivem das ‘tours’ que fazem: “Andar em digressão fica muito caro. As pessoas pensam que é assim que os músicos fazem dinheiro hoje em dia. Infelizmente, é muito caro andar na estrada, independentemente do tamanho da banda. Às vezes, criar as coisas ‘no armário’ sem nunca lançá-las tem as suas vantagens”.

Repetindo a promessa deixada em abril, quando anunciou que pretendia deixar os palcos “por um longo período de tempo”, o músico foi ainda confrontado sobre o eventual regresso dos The White Stripes, que descartou porque a irmã, Meg White, “não atende o telefone”.

“Esse tempo já passou”, simplificou Jack White, perante a insistência dos fãs quanto à possibilidade de Meg lhe atender o telefone.

A solo, o músico até pode voltar a atuar, mas só “em salas de lugares sentados para concertos acústicos”.

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